A utilização de ozônio como inovação sustentável
- Redação
- 16 de mar.
- 2 min de leitura

WIER projeta crescimento de 25% em 2025
São Paulo/Florianópolis — O que começou como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tornou-se uma empresa de referência internacional em tecnologia sustentável. Fundada em 2011 pelo químico e pesquisador Bruno Mena Cadorin, a WIER Plasma Frio e Ozônio transformou pesquisa acadêmica em soluções práticas para a descontaminação de ambientes e o tratamento de águas e alimentos.
Sediada em Florianópolis, a WIER se destaca no desenvolvimento de equipamentos que utilizam plasma frio e ozônio — tecnologias inovadoras e ecologicamente corretas que eliminam microrganismos como vírus, bactérias e fungos sem deixar resíduos químicos. Em 2024, a empresa alcançou um faturamento na casa de oito dígitos, com a maioria da sua receita proveniente dos setores agroindustrial, saúde e indústria.
Ozônio e Plasma Frio: tecnologia no combate a microrganismos
A utilização de ozônio como inovação sustentável. O ozônio (O₃) é um poderoso agente oxidante composto por três átomos de oxigênio. Na tecnologia desenvolvida pela WIER, ele é gerado a partir do oxigênio presente no ar ambiente por meio de plasma frio. Esse processo permite a oxidação e destruição da parede celular de microrganismos, inativando-os de forma eficaz. Após a sua ação, o ozônio se decompõe rapidamente, retornando ao estado de oxigênio, garantindo um processo seguro e livre de resíduos.
Estudos indicam que o ozônio é até 1,5 vezes mais eficiente do que o cloro na inativação de bactérias, consolidando-se como uma alternativa sustentável para diversos setores. No tratamento de águas e efluentes, a sua utilização tem se mostrado altamente eficaz na remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos, reforçando o seu impacto positivo na preservação ambiental.
Impacto e Crescimento: A Expansão da WIER no Mercado
Com mais de 50 mil equipamentos comercializados, a WIER não apenas impulsiona a inovação tecnológica, mas também reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Durante a pandemia de COVID-19, a empresa desempenhou um papel fundamental na descontaminação de ambientes, contribuindo significativamente para a redução da propagação do vírus. Neste período, a demanda por seus produtos aumentou em 1000%, resultando em um crescimento de aproximadamente 500% no faturamento.
"Foi um desafio imenso, mas conseguimos atender à demanda. Com mais de 10 anos de mercado e uma cadeia de fornecedores bem estabelecida, conseguimos entregar soluções eficazes em um momento crítico. Pessoas que antes não conheciam a nossa tecnologia passaram a enxergá-la como essencial, pois atuamos diretamente na raiz do problema, combatendo o vírus de forma eficiente", afirma Bruno Mena Cadorin, CEO da WIER.
Com projeção de crescimento de 25% para 2025, a WIER continua a sua jornada de inovação, consolidando-se como líder no uso do ozônio para soluções sustentáveis e eficazes.
Sobre Bruno Mena Cadorin
Bruno Mena Cadorin, natural de Nova Trento (SC), fundador e presidente da WIER Plasma Frio e Ozônio. Químico pela UFSC, com mestrado e doutorado em físico-química e estágio na Universidade de Pádua na Itália.
Possui MBA pela FGV, além de publicações científicas, patentes e um livro. Apaixonado pelo empreendedorismo e preocupado com o impacto ambiental da indústria têxtil na sua cidade, dedicou-se a pesquisas e, com apoio de bolsas, desenvolveu uma tecnologia inovadora que deu origem a WIER.
Sobre a Wier
WIER é uma empresa com 13 anos de mercado e atuação em todos os estados do Brasil, exporta produtos para mais de 20 países e possuí certificações ISO 9001 e INMETRO.
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