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Foto do escritorJosé Patrício

Empresa que operou em Balneário Camboriú vence licitação para engorda da praia de Ponta Negra em Natal

Praia de Ponta Negra com Morro do Careca ao fundo, em Natal — Foto: Igor Jácome/g1


Uma empresa que atuou na engorda da praia de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, foi a vencedora da licitação realizada pela Prefeitura de Natal para o projeto de alargamento da praia de Ponta Negra, onde fica o Morro do Careca, principal cartão postal da cidade.


O resultado do processo foi oficializado nesta quarta-feira (10) e publicado no Diário Oficial do Município. O Consórcio DTA-AJM apresentou a proposta mais barata entre os três concorrentes, no valor de R$ 73,7 milhões.


Entre as obras do portifólio divulgado no seu site, a DTA Engenharia, sediada em São Paulo, tem o alargamento da praia central de Balneário Camboriú e a dragagem de aprofundamento do Porto de Santos.


O consórcio vencedor deverá atuar na execução de obras de "drenagem e aterro hidráulico para preenchimento artificial da praia de Ponta Negra", além de complementação do calçadão da orla interligando a estrutura à orla da Via Costeira.


De acordo com a Prefeitura de Natal, a previsão é de que a obra seja iniciada em até 90 dias e leve outros 90 dias para ser concluída.


Antes de começar a engorda da praia, a empresa ainda deverá apresentar os projetos executivos ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e receber a licença ambiental necessária. Uma licença prévia, que permitiu a realização da licitação, foi emitida em julho de 2023.


A estimativa do município é de que serão usados 1,1 milhão de metros cúbicos de areia, tirados de um banco de areia no mar, perto da costa, para alargar a praia ao longo de 4 quilômetros.


Segundo a prefeitura, a expectativa é de que a faixa de areia da praia fique com até 100 metros de largura na maré baixa e 50 metros na maré cheia.


A prefeitura também aponta o alargamento da praia como uma das medidas necessárias para conter a erosão do Morro do Careca. Apesar disso, em Balneário Camboriú, a erosão do mar acabou "engolindo" 70 metros da área alargada, em 2023, cerca de dois anos após a obra.


O projeto de Natal preocupa pescadores que atuam em Ponta Negra. Representantes dos trabalhadores temem impactos sociais, por não saberem se poderão trabalhar durante as obras, além de impactos ambientais.


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