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Internos de Alcaçuz estão sendo capacitados em cursos profissionalizantes

Foto do escritor: RedaçãoRedação

Internos de Alcaçuz estão sendo capacitados em cursos profissionalizantes
Foto: Seap

Oportunizar uma mudança de vida através do trabalho e reduzir a reincidência criminal. Com esse objetivo, a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciaram esta semana mais duas turmas de capacitação profissional para internos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. No RN, o projeto irá qualificar 1.325 pessoas privadas de liberdade. 


O programa Rede Trabalho Decente no Sistema Prisional, iniciado em setembro de 2024, está ofertando cursos de padeiro, confeiteiro, fabricação de salgados, fabricação de bolos, costureiro industrial, mecânico de máquina de costura, mecânico de refrigeração, mecânico de motocicletas, eletricista, encanador, pedreiro e pintor de obras. As aulas são ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), com turmas de 25 internos e 160 horas-aula. 


Foram destinados pelo MPT, R$ 1,3 milhão para a primeira fase e mais uma contrapartida do SENAI, numa segunda fase, para a ação que visa oportunizar meios de reintegração social e desestímulo à reincidência criminal.


Em Alcaçuz, são ministrados os cursos de costureiro industrial e de encanador hidráulico. A instrutora do SENAI, Sebastiana Lopes, explica que ao final do curso, os internos irão operar máquinas de costura industrial tipo overlock e galoneira. “Quando estiverem prontos vão confeccionar camisas básicas, calções com elástico e calças compridas. Estarão habilitados para trabalhar na industrial de malharia ou trabalhar por contra própria, como empreendedor”, disse.  


Para o diretor de Alcaçuz, policial penal João Paulo, as atividades laborais em unidades prisionais distensionam o ambiente carcerário.  “O interno prevê uma mudança de vida com a capacitação profissional e a remissão da pena para uma progressão mais rápida. Isso alivia o ambiente da carceragem e do trabalho dos policiais penais”, disse. 


A seleção dos privados de liberdade é feita pela SEAP, a partir dos dados da Comissão Técnica de Classificação (CTC). Todos devem atender aos requisitos de excelente conduta carcerária, baixo risco à segurança e escolaridade compatível com o curso.

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