Soldado remove corpo de macaco em Tecolutilla, no México — Foto: Luis Sanchez/AP
O calor no estado de Tabasco, no México, está tão intenso que macacos bugios estão caindo mortos das árvores. O biólogo Gilberto Pozo encontrou 83 animais mortos ou moribundos no chão. As mortes começaram no dia 5 de maio, mas o pico aconteceu no último fim de semana.
O número de macacos mortos por causa do calor pode ser bem maior do que 83 —segundo os veterinários, pode chegar a centenas.
Pozo, o biólogo que encontrou 83 macacos mortos, afirmou que eles estavam caindo das árvores "como maçãs". Os animais tinham desidratação severa e morreram em minutos, segundo ele.
Além dos problemas causados pelo calor, a queda do alto das árvores também foram fatais em alguns casos.
O biólogo Pozo atribui a mortandade a uma soma de fatores:
Calor extremo.
Seca.
Incêndios Florestais.
Desmatamento (que deixa os animais sem água, sombra e frutas).
O biólogo afirma que a morte dos macacos podem indicar o problema no ecossistema. "(As mortes) estão nos dizendo algo a respeito da mudança climática", disse ele.
Na cidade de Tecolutilla, uma equipe de bombeiros voluntários descobriu cinco animais ainda vivos e os levou em um caminhão até o veterinário Sergio Valenzuela. Os animais estão se recuperando, segundo ele.
Valenzuela disse que os animais estão em condição crítica, pois estão desidratados e com febre. “Eles estavam molengas como tecidos devido à insolação”, afirmou.
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