
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) divulgou um relatório no último sábado (25) informando que a origem mais provável da pandemia de Covid-19 é um vazamento acidental do Instituto de Virologia de Wuhan, na China. O documento foi produzido durante o governo de Joe Biden, mas publicado pelo diretor da CIA, John Ratcliffe, recém-nomeado pelo presidente Donald Trump.
A CIA ressaltou que esta conclusão é baseada em informações disponíveis até o momento e que outras hipóteses, como a transmissão natural do vírus, ainda são consideradas. A agência também informou que continuará revisando os documentos existentes e analisando dados novos para esclarecer o caso.
A posição da CIA reforça uma avaliação semelhante ao FBI, que já havia indicado, em 2023, a possibilidade de um vazamento laboratorial. No entanto, ambas as agências confirmam que não há provas definitivas que confirmem a origem do vírus.
Em resposta, a embaixada chinesa em Washington criticou o relatório, classificando-o como uma tentativa de politizar o tema e lançar acusações infundidas contra Pequim. A China reafirmou que investigações científicas independentes indicam a origem natural do vírus, indicando que ele foi transmitido de animais para humanos.
O debate sobre a origem da Covid-19 permanece polarizado. Especialistas da comunidade científica alertam que a falta de acesso a dados mais detalhados dificulta uma conclusão definitiva. Enquanto isso, a questão continua a influenciar as relações entre os Estados Unidos e a China.
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