Atriz teve informações sigilosas vazadas em 2022 pelo hospital em que realizou parto - Foto: internet
O caso de vazamento de informações sigilosas que envolveu a atriz Klara Castanho em 2022 teve uma reviravolta nesta semana. Administrado pela Rede D'Or, o Hospital e Maternidade Brasil foi condenado a pagar R$ 200 mil em indenização à atriz. Há quase dois anos, Klara divulgou que profissionais da unidade teriam vazado à imprensa a informação de que ela havia sido estuprada, engravidado e entregue o bebê para a adoção.
A condenação foi divulgada pelo portal Em Off e confirmada pelo GLOBO. Na época em que o caso veio à tona, a atriz relatou ter sido abordada por uma enfermeira, na sala de cirurgia do hospital. A mulher ameaçou vazar a informação de que ela havia tido o filho, fruto de um estupro. Logo depois, segundo a atriz, ela foi procurada por um colunista.
O desembargador Alberto Gentil de Almeida Pedroso, que proferiu a decisão, alega que houve violação dos “direitos da personalidade da vítima”, e afirma que o valor indenizatório é “suficiente para reparar o sofrimento da autora e servir de alerta ao réu em relação à custódia e manuseio de informações pessoais sigilosas”.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) chegou a abrir investigação sobre o caso, mas arquivou meses depois, sob a alegação de não ter constatado “a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes”.
Fonte: O Globo
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