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Suzane Von Richthofen entra no curso de direito numa faculdade do interior de São Paulo


Suzane foi aprovada na instituição com louvor após usar a nota do enem

Suzane foi aprovada na instituição com louvor após usar a nota do enem


De acordo com a coluna True Crime do jornal O Globo, Suzane relatou aos colegas sua ausência nos primeiros dias de aula para evitar um ritual comum entre os calouros da universidade, onde os professores solicitam que cada aluno se apresente, mencionando seu nome e explicando suas motivações para estudar direito.


Suzane Von Richthofen entra no curso de direito, inscrita no curso matutino, e compareceu cedo no dia das aulas, subindo discretamente para o segundo andar e vestindo uma camiseta preta, calça cinza e tênis branco. Após cumprimentar os colegas, ela optou por se sentar na última fileira de cadeiras, próxima à porta.


Alguns estudantes universitários foram até a sala dela para tirar fotos e vídeos, os quais foram rapidamente compartilhados em grupos de WhatsApp.


Essa não é a primeira vez que Suzane ingressa em um curso superior. Em 2002, ano em que foi condenada por mandar matar seus pais, ela frequentava o curso de direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mas interrompeu seus estudos no primeiro semestre após sua prisão.


Em abril de 2016, foi aprovada para o curso de administração na Universidade Anhanguera de Taubaté. No entanto, a 2ª Vara de Execuções Criminais da mesma cidade proibiu sua matrícula, alegando que sua presença seria repugnante no ambiente acadêmico. Embora tenha recorrido à segunda instância e obtido um mandado de segurança, Suzane optou por não se matricular, por medo.


Em 2017, ela foi pré-selecionada para obter um empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do governo federal para cursar administração na Faculdade Dehoniana de Taubaté, mas novamente optou por não se matricular.


Em 2021, após fazer o Enem, Suzane se inscreveu no curso de farmácia na Faculdade Anhanguera de Taubaté. No entanto, ela acabou mudando para biomedicina devido à falta de alunos suficientes para formar uma turma. Dois anos depois, solicitou transferência para a Faculdade Sudoeste Paulista (UNIFSP) de Itapetininga, mas abandonou o curso para morar com o marido em Bragança Paulista.

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