Foto: Ascom/Lais/UFRN
LAIS/UFRN começa produção de testes que serão disponibilizados para gestantes, profissionais do sexo e homens que se relacionam com outros homens.
O Ministério da Saúde, em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), lançou a iniciativa "Sífilis Não" para combater o aumento de casos de Sífilis e HIV. Após um aumento de doenças sexualmente transmissíveis durante a pandemia da COVID-19, com mais de 200 mil casos de sífilis registrados no ano passado, o programa visa oferecer testes rápidos para HIV e sífilis, especialmente para gestantes, permitindo um acompanhamento completo da gravidez.
Os testes utilizam um ensaio imunocromatográfico para detectar HIV e Treponema pallidum, a bactéria da sífilis, com base na mudança de cor do dispositivo, semelhante aos testes de gravidez, sendo mais econômicos. O Ministério da Saúde espera economizar consideravelmente em diagnósticos de doenças desse tipo. O programa "Sífilis Não" faz parte de um conjunto de iniciativas para controlar o contágio de 14 outras doenças no Brasil até 2030.
Nos próximos meses, o LAIS continuará importando insumos e produzindo os testes rápidos, que estarão disponíveis em unidades de saúde na Zona Norte de Natal em breve.
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